Avaliação 360º

A avaliação 360º envolve várias fontes e, consequentemente, avaliadores de diversos níveis na organização, com capacidade para avaliar um determinado sujeito.

- Auto-avaliação (avaliamos a nossas próprias características)
- Pares (colegas)
- Subordinados (por ex: um estagiário)
- Superiores (como gerentes ou directores)
- Clientes
- Stakeholders (apesar desta fonte não aparecer na maior parte dos modelos, considero-a muito importante, uma vez que aborda outras pessoas que estão envolvidas com o sujeito avaliado, como por exemplo um fornecedor).

Esta avaliação é utilizada em 90% das melhores empresas.
A partir do feedback, os gestores podem comparar as avaliações de outros com as suas próprias percepções, de modo a identificar positivamente as suas forças e localizar as áreas do seu desempenho que podem ser melhoradas.

Qual a utilidade da avaliação 360º?
- mede comportamentos e competências
- fornece feedback de como os outros percepcionam o sujeito
- a avaliação vem de diversas fontes tornando-a mais formal
- a probabilidade de ter um feedback honesto é maior.



A partir da informação obtida deste método de avaliação, podemos fazer uma Análise SWOT (strengths, weaknesses, opportunities and threats):

- Forças – domínios em que teve maior pontuação.
- Fraquezas – domínios em que teve menor pontuação, potenciá-los (por ex.: com formação ou coaching).
- Oportunidades – pode ser feita através da formação anteriormente mencionada. São oportunidades que podem melhorar a performance do sujeito.
- Ameaças – o que pode estar a ameaçar um bom desempenho? Ambiente de trabalho?




Muitos gerentes não sabem como são vistos no trabalho pelos seus funcionários. Além de avaliação vir do top, também deveria vir do down, porque... o feedback poderá ter consequência na performance do gerente, o que poderá alterar os níveis de motivação dos seus funcionários (é um circulo vicioso).